Os autarcas, juntamente com alguns vereadores dos municípios atingidos pelo incêndio de Vall d'Ebo, reuniram-se esta manhã com representantes da Confederação Empresarial da Comunidade Valenciana para analisar o grande desastre que queimou mais de 12.000 hectares de área florestal no Alto Marinha.
O encontro teve como objetivo criar sinergias e traçar linhas de trabalho para recuperar as áreas afetadas pelo incêndio, bem como alcançar a revitalização dos municípios. A reunião contou com a presença do Vereador do Turismo, Comércio e Promoção Económica do Pego, Ricardo Sendra, e da Vereadora do Urbanismo e Ambiente, Laura Castellà; o presidente da Confederação Empresarial da Comunidade Valenciana, Salvador Navarro; o presidente da mesma entidade na província de Alicante, Joaquín Pérez; representantes do Cercle Empresarial de la Marina Alta como seu presidente, Benito Mestre; e empresários como Adolfo Utor ou José Juan Fornés, entre outros.
Um dos pontos mais destacados sobre os quais os empregadores e os mais altos representantes dos municípios concordaram é a necessidade de renovar e melhorar a Lei Florestal "para evitar incêndios 365 dias por ano". Eles também expressaram sua preocupação com o estado das montanhas na área, "as montanhas estão sujas e foi uma das principais causas do incêndio, deve ser resolvido".
Para o Vereador do Ambiente do Pego, o encontro “tem sido muito positivo porque sabemos o que temos de melhorar. Além disso, todos vamos trabalhar de mãos dadas para tornar realidade as mudanças necessárias”.
O encontro também serviu para falar em chave de negócios. O incêndio colocou mais uma vez na mesa a necessidade de apostar no interior da região. “Devemos aproveitar o grande tecido empresarial que a Marina Alta tem para criar sinergias e oportunidades para os municípios do interior que precisam de um dinamismo económico”, afirmou o vereador Ricardo Sendra.
Entre as ideias que foram colocadas na mesa “está a de promover os produtos que são cultivados em nossas terras como arroz, perelló ou óleo, entre outros”, explicou Sendra. Um dos principais objetivos é buscar a diferenciação através de um selo de qualidade, “mas para isso é preciso também encontrar formas de financiamento, ajuda para que este setor, o agrícola ou produtor, possa trabalhar com a certeza de que o futuro é positivo” .
Se as Assembleias derem o mesmo resultado que as que vêm ocorrendo, todos os anos (25 Anos) para erradicar as Vendas Ilegais.