O Conselho de Pessoal do Consórcio Provincial de Bombeiros de Alicante convocou hoje uma Assembleia Geral, da qual participaram mais de 300 funcionários pessoalmente, além de mais de XNUMX que se conectaram on-line em turnos de plantão. Durante o encontro, foi discutida a atual disputa trabalhista e acertadas medidas de pressão e mobilizações para as próximas datas.
Segundo o Conselho de Pessoal, a origem do conflito está na gestão “caótica” do Consórcio nos últimos anos, atribuída à falta de coordenação entre os responsáveis dos vários departamentos. Segundo representantes dos funcionários, alguns desses funcionários, em vez de trabalhar para garantir o bom funcionamento do serviço público de emergência, estão, na verdade, dificultando sua gestão.
O aspecto mais crítico dessa situação está no Departamento de Intervenções Operacionais (DOI), cuja gestão tem sido descrita como "terrível" e tem sido o estopim do conflito. Entre as principais reclamações apontadas pelos trabalhadores estão:
- Má gestão durante o desastre da DANA, com mobilização tardia e limitada.
- Não cumprimento dos requisitos mínimos de pessoal por categoria 24 horas por dia, durante todo o ano.
- Distribuição ineficaz de funcionários por área e excesso de pessoal na alta gerência.
- Descumprimento unilateral dos acordos firmados com a representação social.
- A falta de controle de tempo para altos funcionários e o uso de veículos oficiais para fins particulares.
O Conselho de Funcionários ressalta que o descontentamento entre os trabalhadores é generalizado e que a responsabilidade pelo conflito é da direção do Consórcio. Embora reconheçam a disposição do presidente em tentar resolver a situação, eles criticam sua "falta de autoridade", o que permitiu que alguns chefes de departamento "declarassem rebelião". Como exemplo, eles mencionam a recente terceirização do serviço de folha de pagamento.
Diante desta situação, a Diretoria de Pessoal solicitou uma reunião urgente com o presidente do Conselho Provincial de Alicante, por considerá-lo a única pessoa capaz de mediar o conflito e buscar uma solução para a crise de gestão que o Consórcio Provincial de Bombeiros de Alicante enfrenta.
Abaixo está um comunicado de imprensa de 20 de março sobre a reunião do Conselho de Funcionários do Consórcio sobre a disputa trabalhista que eles estão enfrentando e o impacto direto que isso teve no atendimento de emergência nos últimos dias:
Em razão do conflito trabalhista em curso entre os servidores e o Departamento de Intervenção Operacional (DOI) desde outubro, ontem teve suas primeiras consequências, que detalhamos a seguir:
A área da Marina Alta foi obrigada a se deslocar para postos de controle preventivos durante a Noite da Cremà, deixando os estacionamentos vazios. Dénia e Benissa, dificultando a prestação do serviço em qualquer emergência real.
Fechamento dos parques auxiliares de Crevillente por 9 horas e 15 minutos e de Ibi por 7 horas.
Em Marina Alta, a equipe Cremà coincidiu com um acidente de trânsito na cidade de Pedreguer, onde um número reduzido de pessoal foi mobilizado, descumprindo os protocolos de segurança estabelecidos pelo próprio Consórcio.
O equipamento que deveria ir para Valência também foi reduzido, e apenas um veículo foi enviado.
A causa subjacente do conflito é a natureza caótica da administração do Consórcio, que vem ocorrendo há vários anos. Isso se deve à falta de coordenação entre os chefes dos vários departamentos. Em alguns casos, longe de fornecer a responsabilidade e o trabalho necessários para o funcionamento ideal deste serviço público de emergência, eles apenas dificultam a gestão do Consórcio.
O Departamento de Intervenções Operacionais (DOI) merece menção especial. Sua má gestão se destaca entre os demais departamentos e foi o estopim para o início deste conflito.
- Má gestão durante o desastre da DANA, onde a mobilização foi tardia e escassa.
- Não cumprimento dos padrões mínimos por categoria 24 horas por dia, 365 dias por ano.
- Distribuição de pessoal por área e superdimensionamento da alta gerência.
- Violação unilateral dos acordos firmados com o partido social.
- Falta de controle de tempo para altos funcionários e uso de veículos oficiais para fins particulares.
Todas essas razões levaram ao que aconteceu ontem, e as seções sindicais CGT e UGT do Consórcio têm clareza sobre quem é o responsável por iniciar esse conflito. O Presidente Delegado demonstrou disposição para tentar resolver o conflito, mas entendemos que, ao mesmo tempo, ele sofreu com a falta de autoridade, e isso fez com que os chefes de vários departamentos declarassem rebelião. Longe de trabalhar para melhorar a gestão deste serviço de emergência, eles causaram a situação em que nos encontramos. Um exemplo disso é a terceirização do serviço de folha de pagamento que a administração foi forçada a realizar.
Por todas estas razões, solicitamos uma reunião urgente com o presidente do Conselho Provincial de Alicante, pois entendemos que ele é a única pessoa que poderia mediar para resolver este conflito.